quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Hoje estou..

..estranha.
Que outra palavra utilizar?
Este estado de espírito que se perde no labirinto do meu cérebro,
e que do seu dicionário faz pouco,
refutando os adjectivos que me vão surgindo enquanto procuro, incessante, por uma definição.
Hoje eu não sou eu.
Sou um nada, um limbo humano.
Uma ossada oca, revestida de tecidos, nervos.. que não existe.
Onde estou?
Esta transcendência intriga-me.
Sair de mim, será comum?
Fugir de mim, uma imprudência?
Refugiar-me num mundo paralelo onde não me consigo encontrar.
Desabafando, eu me confesso: Tenho medo.
Tenho medo destes estados d'alma..
..que eu própria não compreendo.