oh my.. I think I like you.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Um ensaio em quatro paredes
Sou a minha melhor ouvinte.
A única a suportar os monólogos que as paredes ignoram com escárnio.
O palco desta peça; soalho velho e desgastado, vê subir de saltos altos esta actriz convictamente confiante.
Quebram-se os saltos.
O pedestal desmorona-se e a actriz que era actriz, não o é mais.
Sou apenas uma personagem. Sempre o fui; sempre serei.
A arte de representar preenche as horas mortas, as vivas... e os sonhos.
Será que ainda sei ser eu mesma? Que significa isso afinal? Para que serve?
Ler o guião é tão mais fácil.
Ser actriz de comédia para chorar quando ninguém vê.
Dramática nas palavras, nos olhares e nos pensamentos.
A autenticidade, maliciosa, espreita da esquina. Aproxima-se a covarde, querendo-me resgatar.
Fatídico o seu destino: entorpecida, deixa-se iludir.
Dentro de mim a confino; escondo-a!
Afinal, estou a ensaiar. O seu lugar há-de ser sempre entre 4 paredes; onde só eu a possa olhar.
Os meus maiores segredos só a eles próprios se conhecem.
A única a suportar os monólogos que as paredes ignoram com escárnio.
O palco desta peça; soalho velho e desgastado, vê subir de saltos altos esta actriz convictamente confiante.
Quebram-se os saltos.
O pedestal desmorona-se e a actriz que era actriz, não o é mais.
Sou apenas uma personagem. Sempre o fui; sempre serei.
A arte de representar preenche as horas mortas, as vivas... e os sonhos.
Será que ainda sei ser eu mesma? Que significa isso afinal? Para que serve?
Ler o guião é tão mais fácil.
Ser actriz de comédia para chorar quando ninguém vê.
Dramática nas palavras, nos olhares e nos pensamentos.
A autenticidade, maliciosa, espreita da esquina. Aproxima-se a covarde, querendo-me resgatar.
Fatídico o seu destino: entorpecida, deixa-se iludir.
Dentro de mim a confino; escondo-a!
Afinal, estou a ensaiar. O seu lugar há-de ser sempre entre 4 paredes; onde só eu a possa olhar.
Os meus maiores segredos só a eles próprios se conhecem.
wish list
Alguém que diga ao Pai Natal que um bilhete para Marrocos era uma prenda bastante aceitável.
Número 1 no Top de locais a visitar.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
My brain teach my hands how to write some stuff.
Tão grande é a mentira do homem
Que tão facilmente julga a futilidade
Sem se aperceber que,
a cada dia,
utiliza a ré nas suas psicóticas manias de avaliação.
Estereótipos.
A tua boca cospe-os de forma involuntária;
O teu cérebro cozinha-os antes que tu próprio te apercebas.
Aprendes a amar-te de uma estranha forma,
ao te aperceberes das imperfeições alheias;
aprendes a odiar-te de uma estranha forma,
ao te aperceberes que o teu ego não sustenta...
...as tuas próprias imperfeições.
Mesmo sem a aprovação de Darwin,
gostarias de ser Eva nos primórdios da criação:
Única; perfeita; especial.
A mais bela costela do homem.
Mas quem disse que os critérios de Deus são plausíveis?
Que sabe Ele de beleza a mais que os mídia?
Prefiro antes partilhar 99% do ADN da macaca Marta,
mesmo que não seja a última tendência em Paris.
Tenho pena que os espelhos não mostrem,
o reflexo dos meus intestinos,
apêndice, fígado, pulmões...
Tenho pena que ninguém veja que as entranhas nos são,
a todos nós,
iguais; mesmo que esteticamente pouco agradáveis.
És mais feia? Mais bonita?
Pois digo-te:
A massa de que sou feita é a mesma que te sustenta.
A superioridade;
A inferioridade;
Conceitos que se perdem nos limites da carne e do osso;
Nos limites do que é ser homem; mulher.
Nos limites do pensar; do sentir.
Igualdade!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Lust.
Um momento inesperado
Um botão desapertado
Sufocado,
Por uma camisa usada,
manchada, roxa...
Vinho tinto nas meias;
nas veias,
percorre agora o sistema nervoso.
Comanda os teus impulsos,
avulsos;
ateia o coração...
...e desaperta outro botão.
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